Mapa Astral, uma mandala individual poderosa
A tua hora de nascimento guarda para ti, mas quando ousares partilhar que seja então a quem confiares abrir portas do teu Ser, e permitires navegar pela viagem da tua vida...
 
O mapa natal espelha o padrão energético de uma pessoa herdado à nascença – é a sua mandala individual. E, não há símbolo mais personalizado e poderoso que possa ser usado para obter informação de uma pessoa que o mapa natal, quando combinado com outras variáveis como o sexo, a idade e o contexto familiar.
 
Só a combinação da data de nascimento + hora + local de nascimento é que permite calcular o mapa natal da pessoa de forma eficaz. 

Considerando o potencial do mapa em termos de revelação de informação pessoal, qualquer pessoa deveria ter consciência da importância de preservar a sua hora de nascimento (o mais difícil de obter) e partilhá-la apenas com pessoas de confiança. E, numa consulta com um astrólogo, procurar profissionais que respeitem um código de ética que dê garantias de confidencialidade da informação.
 
Destacam-se duas grandes potencialidades da interpretação do mapa:
  1. Expansão da consciência sobre quem somos, nas várias dimensões (física, psicológica, mental e espiritual) – ferramenta de autoconhecimento aprofundado.  
  2. ​Viagem para o passado, presente e futuro da vida da pessoa percebendo-se as macro experiências que a pessoa tende a atrair, os seus ciclos de vida – funciona como um portal de viagem no tempo   
A combinação dos pontos anteriores permite depois usar a leitura do mapa como ferramenta de orientação e gestão da energia da pessoa, ajudando-a a direcionar a energia, no presente e no futuro próximo, de forma mais produtiva e criativa, em alinhamento com os objetivos pessoais do presente.

Numa perspetiva mais transpessoal a leitura do mapa astral desperta a pessoa para a sua evolução espiritual, desafiando-a a expressar a sua melhor versão na resposta a cada desafio que encontra pela frente. Uma tarefa por sinal nada fácil considerando o forte ego do ser humano e a sua tendência para jogar à defesa...Trata-se de um processo contínuo de melhoramento pessoal...
 
E o destino? Estará ele determinado nos astros?

Questiono-me muitas vezes sobre isto mas é muito difícil perceber a fronteira entre o que possa estar determinado e o que possa fazer parte do livre arbítrio… Não tenho respostas fechadas, certamente nunca as terei. A melhor conclusão a que chegue é que ainda que possa existir um destino “pré-determinado” em certas etapas da vida, acredito no livre arbítrio de o podermos viver à nossa maneira. Sendo que, quanto mais conhecimento a pessoa tiver de si e do mundo mais livre consegue ser do seu destino, porque mais escolhas e possibilidades consegue visionar como forma de resposta ao que a vida lhe coloca. Em certa medida mais capacidade obtém para ajustar o seu destino a uma realidade que lhe faça feliz.
 
Acredito na utilização da astrologia como forma de potenciarmos as oportunidades que se avizinham, e como forma de minorar/suportar melhor as fases desafiadoras e sofredoras da vida. Neste último caso, pelo sentido e significado que a astrologia consegue dar a cada situação de vida.
 
Em termos técnicos o mapa astral é uma representação gráfica de parte do Universo, observado a partir da Terra, no momento de nascimento da pessoa. É feito a partir de cálculos matemáticos e astronómicos. O mapa mostra a posição dos astros no zodíaco e este não é mais do que um sistema de coordenadas celestes que permite localizar no espaço (esfera celeste) e no tempo (passado, presente e futuro) a posição dos astros.
 
A interpretação do mapa astrológico é uma arte complexa e muito apaixonante como todo o conhecimento que tenta perceber os mistérios da vida….Mas, ainda que a astrologia seja um dos conhecimentos mais antigos do homem e tenha uma linguagem muito própria com as suas regras bem definidas e trabalhadas ao longo de séculos, a sua linguagem permite ao astrólogo “expandir” a interpretação do mapa e intuir mais informação. Esta sua caraterística torna-a por um lado ainda mais rica mas por outro, também dá azos a que a interpretação tenha sempre um cunho muito pessoal do astrólogo e possa facilmente sair do domínico das regras astrológicas e entrar num campo de imaginação …  
Um dos desafios maiores do astrólogo é fazer uma interpretação que não fuja do verdadeiro simbolismo astrológico e que seja livre de julgamentos e de perspetivas pessoais que condicionam a interpretação.
 
E com isto boas sintonizações com as mandalas astrológicas... especialmente com a tua!
 


Obrigado pela partilha | monica teixeira | DFAstrolS